A Exposição esteve patente no Fórum da Maia, de dia 10 a 31 de Janeiro de 2023, registando todas as obras que estiveram a concurso nesta primeira edição do Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha.
Cada projeto tinha uma mesa expositiva, com a biografia do arquitecto, fotografias de visita à obra por parte do júri, a memória descritiva e ainda os painéis que apresentaram a concurso.
No dia 14 de outubro de 2023 foi feita uma visita guiada no estádio da Universidade da Maia (ISMAI), orientada pelo arquiteto Luís Pinheiro Loureiro, co-autor do projeto, assim como pelo Presidente do Conselho de Administração da Maiêutica, na qualidade de dono de obra, Domingos Oliveira e Silva, donos da obra premiada nesta primeira edição do Prémio. A sessão contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago. Nesse mesmo evento, foi lançado o catálogo do Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha 2022, que pode ser adquirido aqui.
Público: Crianças dos 4 aos 12 anos e famílias.
Objetivo: Explorar o desenho interior das habitações, respondendo a um programa com sala de estar e de jantar, quarto(s), cozinha e casa de banho.
Método: Cada grupo é responsável por uma divisão, feita com caixas de sapatos, trabalhada com recurso a vários materiais. No final da sessão, todas as caixas são agrupadas e dão origem a uma casa, com os seus vários compartimentos.
Coordenação: José Carlos Loureiro Projeto de arquitetura: José Carlos Loureiro, Luis Pinheiro Loureiro, José Manuel Loureiro Projeto de estabilidade: Manuel da Silva Batista Barros Projeto de alimentação e distribuição energia elétrica e de instalação de gás: Fernando Custodio dos Santos Rodrigues Gomes, José Manuel da Graça Rocha Projeto de redes prediais de águas e esgotos: Luís Alberto Tentúgal Valente Projeto de águas pluviais: Luís Alberto Tentúgal Valente Projeto de arranjos exteriores: Gonçalo Daniel Nunes de Andrade Dono de obra: Maiêutica - Cooperativa de Ensino Superior, C.R.L. Empreiteiro: Lucios Engenharia e Construção. Ano: 2017.
Coordenação: Sandra Maria Machado Ferreira Garcia Projeto de arquitetura: Sandra Maria Machado Ferreira Garcia Projeto de estabilidade: Bruno Miguel da Silva Pereira Projeto de alimentação e distribuição energia elétrica e de instalação de gás: Paulo Jorge da Silva Pereira Projeto de redes prediais de águas e esgotos: João Carlos Cunha Costa Projeto de águas pluviais: João Carlos Cunha Costa Projeto de arranjos exteriores: Alexandra Sofia de Azevedo Perpétuo Colaboração no projeto de arquitetura: Joana Magalhães, Jorge Loureiro e João Sousa Dono de obra: Sá Couto & Monteiro, S. A. Empreiteiro: Garcia, Garcia S. A. Ano: 2019.
Coordenação: Hélder Manuel Reis Coelho Projeto de arquitetura: Hélder Manuel Reis Coelho Projeto de estabilidade: Renato Sousa Projeto de alimentação e distribuição energia elétrica e de instalação de gás: Vitor Manuel Gomes da Silva Projeto de redes prediais de águas e esgotos: Renato Sousa Projeto de águas pluviais: Renato Sousa Projeto de arranjos exteriores: Hélder Manuel Reis Coelho. Ano: 2016.
Coordenação: Fernando Jorge Carvalho Morais Gomes Projeto de arquitetura: Fernando Jorge Carvalho Morais Gomes Projeto de estabilidade: César António da Cruz Castiajo Projeto de alimentação e distribuição energia elétrica e de instalação de gás: Luís Manuel Afonso de Jesus Pereira Projeto de redes prediais de águas e esgotos: César António da Cruz Castiajo Projeto de águas pluviais: César António da Cruz Castiajo Projeto de arranjos exteriores: César António da Cruz Castiajo. Ano: 2018.
Público: Crianças dos 4 aos 12 anos e famílias.
Objetivo: Explorar o desenho interior das habitações, respondendo a um programa com sala de estar e de jantar, quarto(s), cozinha e casa de banho.
Método: Cada grupo é responsável por uma divisão, feita com caixas de sapatos, trabalhada com recurso a vários materiais. No final da sessão, todas as caixas são agrupadas e dão origem a uma casa, com os seus vários compartimentos.
"Eu não distingo entre resolver um rodapé numa habitação, tratar ou cuidar bem uma inserção urbana, ou paisagística, de uma infra-estrutura de território, como pode ser uma auto-estrada, ou uma linha ferroviária, ou outra coisa qualquer: o problema é o mesmo, o que muda é a escala."
JAR em entrevista a Victor Mestre em agosto de 2014
Ao dar o nome do arquitecto João Álvaro Rocha ao Prémio Municipal de Arquitectura, pretende-se reconhecer o trabalho desta arquitecto em prol da qualidade da arquitectura e do urbanismo, trabalho esse indelevelmente associado ao concelho e à cidade da Maia, onde se localizam as suas maiores e mais complexas obras, como toda a esteira de inserção urbana da Linha Verde do Metro do Porto e os conjuntos habitacionais do Programa Especial de Realojamento (PER), entre muitas outras, que testemunham um coerente percurso disciplinar e profissional, comprometido com a função social da arquitectura, indissociável da construção da cidade.
Em diversos momentos importantes do crescimento e consolidação do tecido urbano na transição do século, esse comprometimento com a profissão e para com a cidade ganhou expressão de cumplicidade técnica, com sentido de nussão de serviço público e em assinalável proximidade aos mais altos objectivos do exercício profissional. A integridade e autenticidade da sua obra será a referência para a criação deste prémio municipal que pretende, não só avaliar a qualidade do objeto arquitectónico ou urbanístico, mas sobretudo a sua função social e inserção urbana, dando por isso relevância ao periodo pós construção e à capacidade de resposta, demonstrada pela obra, ao propósito que presidiu à encomenda.
Pretende-se ainda com este prémio disseminar e dar a conhecer boas práticas, relevando a importância da qualidade da arquitectura na construção do ambiente urbano. O prémio é constituído por um conjunto de iniciativas, que têm como objetivo dar a conhecer a obra arquitectónica em toda a sua dimensão e, com isso, aumentar o nível de litracia arquitectónica e urbanística, contribuindo para a criação de uma consciência crítica sobre a transformação urbana, motivando os cidadãos para a exigência de um espaço urbano cada vez mais qualificado.